Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani,
negou as acusações e classificou a prisão do filho de "uma covardia"
para atingi-lo. "Felipe é zootecnista, bom pai, bom filho, bom amigo,
que não tem atuação política. Todos que o conhecem o respeitam e sabem
do seu caráter e correção." Picciani afirmou que nunca recebeu vantagem
em troca de favores. "A Alerj não atua a serviço de grupos de interesse,
não interfere em aumento de tarifas e não votou isenção de IPVA para
ônibus, porque isso foi feito por decreto do Executivo, quando eu nem
sequer tinha mandato", disse o peemedebista. Ele negou ter conta no
exterior. "Meu patrimônio é absolutamente compatível com a renda oriunda
das minhas atividades empresariais e isso já foi comprovado em
investigação devidamente arquivada." Edson Albertassi afirmou, em nota,
que sua defesa "ainda não teve acesso ao inquérito". Paulo Melo negou as
acusações. "Nunca tive nenhum envolvimento com essas pessoas, nenhum
tipo de encontro para tratar disso", afirmou, após seu depoimento na
Polícia Federal. A defesa de Jacob Barata Filho afirmou que a decisão de
decretar sua prisão "não trouxe novas acusações e se baseou nas mesmas
conjecturas que já foram tidas por insuficientes" pelo Supremo. A
Assembleia do Rio disse que "repudia as acusações de que teria
beneficiado empresários". "O parlamento não atua em função de interesses
espúrios de quem quer que seja." A defesa de José Carlos Lavouras, que
está preso em Portugal desde julho, afirmou que a prisão "foi imposta
irregularmente, pois já havia sido decretada anteriormente pelo juiz
Marcelo Bretas". A Odebrecht informou que colabora com a Justiça no
Brasil e nos países em que atua. O Estado não localizou as defesas de
Lélis Teixeira e Marcos Teixeira.