Josias de Souza
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Michel
Temer decidiu tratar a crise que opõe o seu ministro da Justiça ao
governo do Rio de Janeiro como uma espécie de bala perdida que passou de
raspão pelo Palácio do Planalto.
Aconselhado
por um parlamentar fluminense a demitir Torquato Jardim, o presidente
fez ouvidos moucos. Ante a cogitação de divulgar uma nota, preferiu se
abster.
Uma declaração oral? Refugou.
Espera que a desavença seja sedada pelo feriado.
Sem condições de agigantar-se em meio ao tiroteio, Temer agachou-se.
Embora esteja aborrecido com o amigo Torquato, optou por não fazer nada. O que explica tudo.
