Foto: Leon Rodrigues / Ascom-PMSP
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), culpou as
dificuldades financeiras da prefeitura e a gestão do seu antecessor,
Fernando Haddad (PT), pela queda de quase 10 pontos percentuais na
aprovação do seu governo, registrada por uma pesquisa divulgada pelo
Datafolha neste domingo (8) (veja aqui). "É
importante respeitar pesquisa, eu respeito pesquisa. Estamos com nove
meses de gestão à frente da Prefeitura de São Paulo, sem recursos. Temos
R$ 7,5 bilhões de déficit no orçamento da prefeitura [em relação à
receita prevista pela gestão anterior]. Que foi herança do PT, que nos
deixou esse rombo", disse Doria, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O
levantamento do instituto aponta que o tucano tem 32% de aprovação
(ótimo/bom), 26% de rejeição (ruim/péssimo) e 40% de avaliação regular
entre os paulistanos – há quatro meses, ele obteve 41% de aprovação; 22%
de rejeição e 34% de regular. Dos 1.092 entrevistados entre os dias 4 e
5 de outubro, 37% dos paulistanos acreditam que ele será candidato a
presidente, contra 21% em junho. Mas 58% preferem que ele permaneça na
prefeitura, enquanto apenas 10% querem vê-lo na disputa. Sobre a
rejeição a uma possível participação dele na disputa presidencial, Doria
disse que não se apresenta como candidato e nega estar fazendo campanha
–embora não tenha descartado totalmente a possibilidade de disputar a
próxima eleição. "Eu não me apresento como candidato à presidência da
República, eu me apresento sempre como prefeito da cidade de São Paulo.
Quem induz, fala, quem apresenta o meu nome são as pesquisas, não sou
eu. Não tenho nem que contestar a pesquisa porque não me apresento como
tal", diz. "O dia de amanhã cabe ao amanhã, não sou capaz de prever o
amanhã.