![]() |
Matheus
do Espírito Santo Severiano, de 22 anos, identificado pela Delegacia de
Homicídios (DH) como um dos autores do assassinato do coronel Luiz
Gustavo Teixeira, comandante do 3º BPM (Méier), havia sido preso há
menos de um ano. Em 20 de dezembro de 2016, ele foi detido em flagrante
por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), numa operação
no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. Na ocasião, ele foi preso
após um confronto entre policiais e traficantes com uma mochila com um
radiotransmissor, 73 papelotes de maconha e 193 tubos plásticos com
cocaína. Beneficiado por uma decisão da Justiça, ele está em liberdade
há somente quatro meses.
No dia 1º de junho deste ano, a juíza Ana
Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal, revogou a prisão
preventiva de Matheus. "Considerando que não se encontram mais presentes
os requisitos para a manutenção da prisão preventiva do acusado,
podendo a mesma ser substituída por medida cautelar diversa da prisão,
bem como que o crime foi cometido sem violência e/ou grave ameaça à
vítima, tendo, inclusive, o MP opinado favoravelmente ao pleito
libertário da Defesa, revogo a prisão preventiva do acusado”, escreveu a
juíza na ocasião.
Segundo
Rivaldo Barbosa, chefe da DH, o motorista do coronel, que foi baleado
na perna durante o assalto, disse, em depoimento à especializada, que
feriu Matheus durante a troca de tiros. A polícia já conseguiu, na manhã
desta sexta-feira, o mandado de prisão temporária do suspeito.
— Fizemos diligências hoje pela manhã no Complexo do Lins, mas ainda não conseguimos prendê-lo — disse Rivaldo Barbosa.
O
delegado disse ainda que outros três envolvidos na morte do comandante
já foram identificados, mas ainda não pode divulgar porque não estão
confirmados.
Já o delegado Breno Canevale, responsável pelo inquérito, descartou a possibilidade de execução.
— O coronel foi vítima de empreitada criminosa que qualquer cidadão naquele carro sofreria — disse Breno.
