A defesa do ex-governador Jaques Wagner solicitou ao ministro
Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal
(STF), o “arquivamento imediato” das investigações que ele sofre por
suposto crime de organização criminosa. Segundo o petista, existe apenas
uma citação contra ele na delação premiada do dono da UTC Ricardo
Pessôa, na qual o empresário fala que fez doações legais sem relação com
ilícitos. Quando apresentou a denúncia contra o chamado quadrilhão do
PT, a Procuradoria-Geral da República pediu que as apurações sobre
Wagner fossem enviadas ao juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara em
Curitiba – o ex-governador não consta entre os denunciados ao STF. Na
petição da defesa, o ex-governador afirma que o inquérito não pode ser
mandado para Curitiba, já que ganhou foro privilegiado após ter sido
nomeado secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia em janeiro. A
defesa pede que, caso seja negado o arquivamento, os autos sejam
remetidos ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.