O PCdoB comemorou a aprovação, na noite desta quarta-feira (20),
do texto-base da PEC 282/16, que estabelece o fim das coligações
partidárias, mas valendo somente em 2020 – mantendo-as, deste modo, nas
eleições de 2018. “Todos cederam e conseguimos fazer uma proposta que
aprimora a democracia. Não foi unânime, mas foi ineditamente bem votada.
Por isso, comemoramos esse resultado. Nós não queremos as coisas como
estão. Nós queremos melhorar. Mas essa melhora depende de uma transição
para uma adaptação. Um partido comunista na legalidade é indicador de
democracia. Por isso, fiz um agradecimento aos deputados que tiveram
opiniões diferentes, mas que hoje aquiesceram ao acordo”, afirmou a
líder do partido na Câmara dos Deputados, Alice Portugal. Para valer em
2018, o processo precisava ser concluído até a primeira semana de
outubro – restam ainda, porém, a análise dos destaques, para depois
votar o texto em segundo turno. Nos bastidores, já vinha sido cogitada a
possibilidade do PCdoB lançar uma candidatura própria em 2018, como
alternativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – caso ele
consiga ir à disputa, o partido irá apoiá-lo, porém, os comunistas temem
que ele deve ficar de fora, devido a questões judiciais (clique aqui).