Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Após o Planalto divulgar nota na noite desta sexta-feira (1º), na qual chama o empresário Joesley Batista de “grampeador-geral da República”, o sócio da JBS rebateu o comunicado e chamou o presidente de “ladrão geral da República. "A colaboração premiada é por lei um direito que o senhor presidente da República tem por dever respeitar. Atacar os colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna ladrão geral da República, envergonha todos nós brasileiros", diz Joesley. A nota divulgada pela Secretaria de Comunicação do governo federal foi emitida em meio à expectativa da segunda denúncia que será apresentada pela Procuradoria-Geral da República, com base na delação do doleiro Lúcio Bolonha Funaro. O texto critica Joesley, que entregou novas gravações à PGR nesta semana, e questiona se Funaro, apontado como braço-direito do ex-deputado Eduardo Cunha, também será beneficiado pela colaboração premiada. "Outro agravante é o fato de o grampeador-geral da República ter omitido o produto de suas incursões clandestinas do Ministério Público. No seu gravador, vários outros grampos foram escondidos e apagados. Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão eterno do procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso ainda mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?".