Em protesto contra a PEC 55, que limita
os gastos públicos o sindicato dos Bancários de Juazeiro, e demais
centrais sindicais, professores estaduais e municipais, estudantes,
federais, participaram nesta sexta-feira (11), da paralisação geral. As
atividades fazem parte de uma mobilização nacional.
Apesar dos bancários de Juazeiro não
terem parado as atividades de hoje, o presidente do sindicato,
Maribaldes Silva marcou presença no movimento. A passeata teve inicio no
INSS até a Orla de Juazeiro. A ação também é contra a reforma da
Previdência Social. Diferentes categorias no município aderiram ao Dia
Nacional de Greve convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Para Maribaldes da Silva, presidente do
Sindicato dos Bancários de Juazeiro, o momento é de luta aos direitos do
trabalhador. "Nós temos uma expectativa que é um movimento muito forte.
Estamos lutando contra a PEC 241/55, que retira os direitos
conquistados dos trabalhadores. Vamos contra esse governo golpista que
vem colocando projetos contra o cidadão trabalhador e estudantes.
Entendemos que é preciso investir mais e não congelar gastos na saúde e
na educação do país", disse.
O vereador Agnaldo Meira também esteve
presente no movimento e destacou a importância da ação. "As centrais
sindicais estão aqui hoje para juntarmos nossas forças e lutar contra a
retirada de direitos da classe trabalhadora. Vamos juntos lutar contra a
PEC 241, na reforma da Previdência e a reforma Trabalhista. Nossa causa
também abrange o trabalhador rural e a agricultura familiar", declarou.
Waldimir Brito, do BNB de Juazeiro
avaliou o movimento de forma positiva. "Juazeiro não poderia deixar de
estar junto com todos os trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e
todos os movimento sociais do Brasil inteiro na luta contra PEC 55, que
ataca a saúde e educação do nosso país, além dos direitos trabalhistas.
Juazeiro está mostrando que entende o momento histórico político que
estamos vivendo. Acreditamos que por meio desses movimentos iremos
barrar para que a PEC seja aprovada no senado", finalizou.
Ascom/Seeb Juazeiro