Presidente criticou duramente a ofensiva do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o Palácio do Planalto
O Estado de S.Paulo - Vera Rosa
A
presidente Dilma Rousseff criticou duramente, nesta terça-feira, 3, a
ofensiva do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o
Palácio do Planalto. Em conversa por telefone com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que está em Brasília, Dilma disse que é preciso
reagir a ataques “infundados” e não deixar nenhuma acusação sem
resposta.
Convencida
de que a Comissão Especial do Impeachment instalada no Senado aprovará,
na sexta-feira, 6, o parecer recomendando sua deposição e que o
plenário da Casa também votará por seu afastamento, no dia 11, Dilma
reforçou o discurso da resistência.
“Eu
vou resistir até o fim”, repetiu a presidente, nesta terça-feira, na
conversa com Lula. Antes dessa ligação, o ministro-chefe do Gabinete
Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, também esteve com Lula, no hotel
Royal Tulip, em Brasília. “Estou à disposição das autoridades e não
acredito na aceitação definitiva do meu nome no processo”, disse Wagner.
“Estou tranquilo e confio nas investigações.”
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