Finalmente 2016 começou e com ele a corrida para as eleições
municipais. Tradicionalmente a largada se dá após o carnaval e como Juazeiro já
realizou o seu, antecipado e encharcado pelas chuvas, o nosso calendário é
antecipado. Depois de sofrermos por esses longos quase oito anos precisamos
estar atentos para definitivamente virarmos essa mal lograda página da nossa
história e livrarmos o nosso povo da incompetência e da sanha devoradora e
corrupta de um governo comandado por um falso personagem e seus ex-empregados e
parentes, que transformaram a Prefeitura num balcão de negócios onde o público
e o privado se misturam sem pudor e decência.
Nesse período em que o Brasil atravessa de Norte a Sul a sua
maior crise hídrica, com reflexos piores para o Nordeste e principalmente o Semiárido
onde a seca é uma constante, as tão aguardadas chuvas contumazes nesses meses
chegaram juntamente com o nosso carnaval. Vivenciamos uma semana de contraste
entre a alegria dos sertanejos das áreas de sequeiro, a tristeza dos produtores
irrigantes e o desespero da população urbana periférica da nossa cidade.
A falta de infraestrutura básica sob todos os aspectos,
herança de décadas justiça seja feita, porém ao longo desses anos do ENGODO DA
MUDANÇA em nada melhorou se revela de forma trágica e desesperadora para essa
significativa parcela da população. Enquanto àqueles que sofriam com as fortes
chuvas buscavam a qualquer custo minorar os efeitos dos seus prejuízos nós
víamos pela imprensa um PREFEITO FOLIÃO nos trios e camarotes fazendo
proselitismo barato com temas que não domina e artistas que não mantém qualquer
identidade com a cultura local.
Não podemos nos esquecer que envergonhado pelo resultado
democrático de uma fórmula inédita e burra em concursos dessa natureza
protagonizou o ineditismo de longe do povo, a essência maior da festa, entregar
as chaves da cidade a uma CORTE que não reinou e foi desprestigiada durante
toda a folia.
Nesses dias de chuvas torrenciais não se viu uma foto do Prefeito
nas áreas alagadas e enlameadas da sede e do interior, não se viu a instalação
de um gabinete do alto escalão que demonstrasse preocupação e prontidão para o
enfrentamento dos efeitos causados. Em tese, o que podemos extrair didimdo é
que decorrido todos esses anos ELE ainda não têm dimens.
Digo, em tese, o que podemos extrair é que decorridos todos
esses anos ELE ainda não tem a real dimensão da importância do cargo ao qual
foi investido e mal assessorado vai governando uma cidade de mais de 200 mil
habitantes com a MENTIRA, o ENGODO, a FALÁCIA e principalmente com o abuso a
PARCIMÔNIA e o ESPÍRITO PACÍFICO característicos de nós JUAZEIRENSES.
Marizalda Alves
Cidadã Juazeirense e de olho na política de
Juazeiro