Radar Online
O ministro do STF Teori Zavascki abriu um prazo de dez dias para que
Eduardo Cunha se manifeste sobre a petição em que o Ministério Público
requer seu afastamento do comando da Câmara.
Como Cunha não foi notificado da decisão, o prazo só começará a contar quando isso acontecer.
Desta forma, mesmo em fevereiro, quando o STF voltar do recesso,
oficiais de Justiça ainda terão de entregar a decisão de Teori e o STF
só poderá começar a analisar o pedido de afastamento após a manifestação
de Cunha.
Se Cunha for notificado logo no dia primeiro de fevereiro, o STF só
teria como julgar o pedido de afastamento a partir da sessão do dia
17. Já se a notificação demorar, o caso pode ficar para a última semana
do mês que vem ou até mesmo para março.