segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Caso Beatriz: Mais outro manifesto pedi prisão do culpado


Na manhã do último sábado (9), a população de Juazeiro e Petrolina parou a Ponte Presidente Dutra, por 30 minutos, e pediu justiça pela morte da criança Beatriz Angélica que foi brutalmente assassinada no Colégio Maria Auxiliadora no dia 10 de dezembro e a polícia responsável pelo caso, ainda não tem respostas para o crime.
DR.-MARCOS-BRASIL


Segundo dados da organização, o ato reuniu dezenas de pessoas. “Esse é um movimento legítimo de uma sociedade que está acuada, de uma sociedade que está com medo, afinal de conta tem um assassino caminhando entre nós”, disse um dos organizadores da manifestação, Marcos Brasil.
Essa é a segunda vez que pais, mães, crianças e amigos da família de Beatriz se reúnem para chamar a atenção de todos, para que o caso não seja esquecido. ”Nós estamos aqui e vamos vim quantas vezes for necessário porque o bandido ainda está solto. É um crime emblemático, é um crime onde a criança não estava exposta, a criança estava em meio a uma festa com centenas de pessoas. O culpado tem que aparecer. Dizem que não existe crime perfeito, ou será que existe?”, questionou Marcos.
Os manifestantes se reuniram na ponte com cartazes, blusas com a imagem de Beatriz, balões brancos e apitos. Lígia dos Santos que mora em Petrolina e tem uma filha de 7 anos, declarou a filha está assustada e que mesmo com medo da violência que cerca a cidade, resolveu leva-lá para clamar por uma sociedade mais sossegada.
“Nós precisamos da nossa velha Petrolina, de paz. Que a gente possa sair de casa, poder sair para um parquinho, deixar nossos filhos na escola e ficar sossegados, porque nós não estamos tendo sossego com tanto assassinato de criança, principalmente esse caso da menina Beatriz”, desabafou.
Os manifestantes também pediram por reforços nas investigações do caso. “Nós estamos aqui com o objetivo de fazer com que o governo do estado dê a devida atenção a esse crime e que mande uma força tarefa da capital para ajudar aos policiais que já estão na investigação aqui”, acrescentou Marcos.
Após interditarem a ponte presidente Dutra, os manifestantes seguiram em passeata em direção a Avenida Guararapes em Petrolina. O ato encerrou ao lado do Colégio Maria Auxiliadora, local onde Beatriz estudava e foi assassinada. A população fez uma grande roda e fizeram orações.
Outra manifestação está marcada para o dia 18 de janeiro, quando o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, estará em Petrolina para participar da inauguração do Chapéu de Palha.
Com informações Ângela Santana