Já se passou mais de um mês da tragédia que vitimou menina Beatriz Angélica Mota, pondo em luto todo o Sertão.
No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, acontecia um evento de
formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, quando, de repente, se
espalhou a notícia de que o corpo de uma criança teria sido encontrado,
apresentando lesões profundas, em um dos diversos compartimentos da
unidade escolar.
O caso está sendo investigado pela Policia Civil de Pernambuco, mas
até agora nenhum suspeito foi preso, aliás, não se ouve falar em
qualquer suspeito. O fato tem deixado a população perplexa. Como
pode, dentro de um Colégio renomado como é o Nossa Senhora Maria
Auxiliadora, algo de natureza monstruosa ter acontecido sem que ninguém
tenha visto nada? Muitas perguntas são feitas sobre o
caso, mas, até agora, nenhuma resposta! O certo é que a população está
apreensiva, pois a sensação de impunidade é o que está prevalecendo
entre os populares, apesar das diversas manifestações realizadas nos
últimos dias, cobrando atuação das autoridades.
Nesta quinta-feira (14), O chefe da Polícia Civil de Pernambuco,
Antônio Barros, vai estar em Petrolina a trabalho. O objetivo principal
da visita não é especificamente o caso da menina Beatriz, no entanto,
novas manifestações populares – diga-se de passagem, justas – podem
mudar o seu contexto. O que se pretende é que o Governo do Estado não
vire as costas para um crime tão brutal, mas sim, promova intensificação
das ações de investigação para elucidação dos fatos e,
consequentemente, a punição do criminoso, afinal, ele está solto, pondo
em risco a vida de outras pessoas.