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O
vice-presidente Michel Temer começa em janeiro uma intensa agenda de
viagens pelo Brasil. Além do propósito de unificar o PMDB, mais dividido
do que nunca, Temer usará o “road show” para atrair mídia espontânea e,
por meio dela, tentar melhorar o seu baixo grau de conhecimento. Nos
cálculos internos, o vice precisa vencer o relativo anonimato se quiser
ser visto como alternativa de poder à presidente da República durante a
tramitação do processo de impeachment.
O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS) ficou encarregado de preparar o giro nacional do vice-presidente.
Para
o núcleo duro do governo, o impeachment ainda não pegou na sociedade
“porque o povo não viu um substituto, alguém que convença a população,
sobretudo a mais pobre, de que será melhor do que Dilma”. (Informações
da Folha de S.Paulo - Natuza Nery)