A cada dia surge uma nova complicação – melhor corrupção –
envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de tal modo que a
pergunta que ora se faz é como e de que forma ele aparece em tantas
negociatas sem que se tomasse conhecimento das suas falcatruas. Só neste
país tropical. Agora, de acordo com o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, ele teria sido relator de uma Medida Provisória em 2013 e
teria acolhido um pedido da Construtora Odebrecht que fora revelado por
Janot na última quinta-feira (16) e protocolada no Supremo Tribunal
Federal, pedindo o seu afastamento da presidência da Câmara e a perda do
seu mandato. De acordo com o procurador, ele atuava como mandante de
ordens dos empresários interessados em fazer legislações que os
beneficiassem. Em troca, Cunha era recepcionado com gordas propinas. O
relacionamento com as empreiteiras apareceu no WhatsApp trocado entre o
presidente da Câmara e outra empresa, a Andrade Gutierrez, através do
sócio Otávio Azevedo. A mensagem estava no celular de Azevedo.