Maurílio Ferreira Lima
Um
jornalista nunca deve esconder suas preferências políticas e
partidárias, e tem o direito de ter sua preferência pessoal e
simpatia pela liderança que escolheu .
O
verdadeiro profissional consegue refrear suas preferências
legítimas e tratar os fatos como fatos. Li hoje na coluna do Magno
suas considerações sobre as eleições presidenciais de 2018.
Afirma
que a briga agora é para ser o vice de Lula. Só em tratar desse
assunto Magno revela que não briga com os fatos. O STF enterrou o
impeachment ,e nova tentativa, de acordo com as novas regras, só
tem chance de ocorrer se houver duendes, e fora dos shoppings
centers existirem Papais Noéis que tragam novos presentes no
Natal.
Magno
constata que a eleição presidencial de 2018 já começou e a
disputa final será no segundo turno entre os dois times
tradicionais . PT e aliados, contra PSDB e aliados .
Com
a Datafolha mostrando recuperação de Dilma, embora modesta,
Magno sabe que não é apenas uma bolha ou soluço, mas
revelando uma lenta recuperação que já deixou para trás
preferência de apenas um digito, tornou irreversível o que já
seria irrecusável da parte dele, -- Lula --sua candidatura a
presidente.
Devido
a forte rejeição ao PT, -- operação Lava Jato e corrupção
generalizad a--, só podemos constatar que Lula disputará com
enormes dificuldades, mas não podemos dizer que não é provável
que ele ganhe, mas é possível. A grande ajuda a Lula é dada pelo
PSDB, DEM, PPS, que estão afundando na areia movediça de uma
coisa impossível: derrubar Dilma a qualquer custo .
Outro
comentário de Magno mostra seu faro como jornalista. Comenta que o
vice de Lula será Henrique Meirelles. Devido à Lava Jato e proibição
de contribuições privadas, a campanha será muito mais barata
que todas as anteriores, mas não se faz uma campanha para
presidente sem no mínimo cinco aviões, cinco ou seis equipes de
radio e TV, seguranças, etc
Henrique
Meirelles tem fortuna e aviões para bancar a maior parte da
campanha, e tem amigos empresários no Brasil dispostos a declarar
nos tribunais contribuições políticas.
Estou
enviando esta matéria para Lula, no seu Instituto, para que fique
registrado que foi um jornalista nordestino que deu o furo em
torno da chapa Lula-Meirelles.