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Receita Federal abriu uma ação para fiscalizar a movimentação
financeira do Instituto Lula, fundado pelo ex-presidente após deixar o
Palácio do Planalto. O objetivo é checar a origem dos recursos
destinados ao instituto, como o dinheiro foi gasto e se essas
contribuições foram declaradas, tanto pelos doadores como pelo próprio
instituto. A investigação nasceu a partir de dados da área de
inteligência da Receita, que colabora com a operação “lava jato”.
Enquanto
isso, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União
concluiu que ao menos dois decretos de abertura de crédito assinados
pelo vice-presidente, Michel Temer, quando ocupou interinamente a
presidência da República são irregulares, mas que ele não pode ser
responsabilizada por isso, mas a presidente Dilma Rousseff. O procurador
Julio Marcelo de Oliveira afirmou que a "responsabilidade pelos atos
assinados por outras autoridades no exercício eventual da presidência da
República" é de competência de Dilma.