A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de bloquear o WhatsApp
é consequência do julgamento de um caso de latrocínio, tráfico de
drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o site
Consultor Jurídico, a 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo
solicitou ao Facebook, que comprou o WhatsApp em 2014, informações sobre
o acusado para contribuir com as investigações. Como a rede social não
atendeu ao pedido, o órgão de Justiça determinou que as operadoras de
telefonia bloqueassem o aplicativo por 48 horas a partir da meia-noite
desta quinta-feira (17) (veja aqui).
O homem envolvido nos crimes teve prisão preventiva decretada em
outubro de 2013 por ter trazido cocaína da Colômbia e maconha do
Paraguai. A sentença em primeira instância o condenou a 15 anos e dois
meses de prisão e saiu apenas em novembro de 2015. No entanto, ele
conseguiu pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de responder em
liberdade.