O
PSDB e a oposição têm como principal desafio em 2016 não tocar fogo no
circo, até porque ela está dentro dele e poderá vir a comandar o
espetáculo quando houver alternância de poder". A afirmação é do
jornalista Kennedy Alencar.
Segundo
ele, "os líderes da oposição, sobretudo do PSDB, argumentam que
perderam a eleição presidencial, que possuem apenas cerca de 20% da
Câmara e do Senado e que, portanto, não podem ser cobrados pela
paternidade da crise", mas, pontua o jornalista, "a ação radical da
oposição agrava as dificuldades políticas e econômicas".
"Essa
atitude beligerante também aumenta a rejeição de parcelas da população
aos políticos da oposição. Pesquisas já mostraram crescimento da
rejeição do presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), que foi o
candidato do partido em 2014. Hoje, as mesmas pesquisas apontam menor
intenção de voto em Aécio do que na época da eleição. O risco que o PSDB
corre é o de não chegar ao poder por resistência de segmentos que veem
no partido a intenção de colocar fogo no circo. Os tucanos devem ter
cuidado com a escalada da guerra política, porque, ao final, pode sobrar
apenas terra arrasada _sem garantia de chegada ao poder central", diz.
(Portal 247)
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