A
Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (25) o senador
Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado. Segundo
investigadores, o senador foi preso por estar atrapalhando apurações da
Operação Lava Jato.
O senador teria tentado dificultar a delação premiada de Nestor
Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, sobre uma
suposta participação de Delcídio em irregularidades na compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Também foram realizadas buscas e apreensões no gabiente de Delcídio,
no Congresso. As ações desta manhã foram autorizadas pelo Supremo
Tribunal Federal (STF).
Além de Delcídio, a PF prendeu também o chefe de gabinete dele e um advogado ligado ao senador.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a Polícia Federal a
deflagrar uma operação nesta quarta-feira, 25, que tem como alvo o
senador Delcidio do Amaral (PT-MS), investigado pela Operação Lava Jato.
O parlamentar teria sido flagrado na tentativa de prejudicar as
investigações contra ele.
Esta é a primeira vez que um senador com mandato é preso.
O Estado apurou que pela amanhã que o ministro Teori
Zavascki convocou uma reunião extraordinária da Turma dedicada à Lava
Jato. A reunião da Corte será reservada, que é algo raro.
De acordo com fonte no tribunal, a sessão foi marcada pelo presidente da Turma, ministro Dias Toffoli, a pedido do ministro Teori Zavascki, relator dos casos relativos ao esquema de corrupção na Petrobrás.
Zavascki informou nesta terça, 24, o presidente da Corte, ministro
Ricardo Lewandowski, de que seria realizada sessão na quarta, 25, para
debater uma decisão importante. O informe a Lewandowski foi feito
pessoalmente pelo relator dos processos da Lava Jato na Corte e não pelo
presidente da Turma, ministro Dias Toffoli, a quem cabe usualmente
fazer os comunicados institucionais.
Com informações do G1 e Estado
Com informações do G1 e Estado