De reportagem de Rosália Rangel no DIARIO
O
deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) admitiu, pela primeira vez,
ter disposição para disputar a Presidência da Câmara dos Deputados, no
caso de uma eventual cassação do atual presidente Eduardo Cunha
(PMDB/RJ). O parlamentar, no entanto, disse que não vai se posicionar
oficialmente sobre o assunto porque, na avaliação dele, seria “um
primarismo meu ou de qualquer outra pessoa falar de uma eleição para um
cargo que não está vago”, ponderou o peemedebista.
Jarbas Vasconcelos foi questionado sobre o assunto depois de participar, ontem, de uma mesa-redonda sobre a crise política instalada no país, que teve como pano de fundo o lançamento do livro O Supremo, do jurista Joaquim Falcão.
Jarbas Vasconcelos foi questionado sobre o assunto depois de participar, ontem, de uma mesa-redonda sobre a crise política instalada no país, que teve como pano de fundo o lançamento do livro O Supremo, do jurista Joaquim Falcão.
“PSICOPATA E MENTIROSO”
Jarbas
disse que os partidos de oposição erram em apostar todas as fichas em
“uma pessoa que não era para acreditar”, referindo-se à eleição do
presidente da Câmara, a quem chamou de “psicopata e mentiroso”. Sobre o
impeachment da presidente Dilma, ele acredita que não acontecerá este
ano, mas que uma “pessoa que tem apenas 10% de aprovação” não conseguirá
se manter no poder.
Em
pouco mais de uma hora de discussão, no auditório da Livraria Cultura,
Paço Alfândega, foram inúmeras as críticas ao governo Dilma, ao
ex-presidente Lula (PT), ao PT e a Eduardo Cunha. As declarações mais
duras envolveram as denúncias de corrupção (mensalão e Petrobras), as
manobras de Cunha para evitar a cassação e as confusões protagonizadas
no Congresso Nacional.