Em entrevista ao diário Lance, o piloto Nelsinho Piquet afirmou o
Brasil é visto como uma piada no exterior e questionou o patrocínio do
Banco do Brasil para o seu compatriota Felipe Nasr, atualmente na
Fórmula 1. “"Nunca quis me meter com coisa governamental, é tudo
corrupto. O mundo inteiro zoa o Brasil, qualquer notícia o mundo zoa.
Lógico que companheiros e o pessoal da equipe comentam sobre as notícias
de corrupção. Em qualquer lugar todo mundo sabe que o Brasil é uma
piada. O pessoal rouba dinheiro como se fosse bala. É o Brasil,
infelizmente”, respondeu ao ser questionado de nunca ter recebido
patrocínio do governo. Atual campeão da Fórmula E, Piquet também
criticou o patrocínio do Banco do Brasil ao brasileiro Felipe Nasr,
atualmente na Sauber. "Precisa ter um cheque de dez milhões para correr
na Fórmula 1. É injusto, mas, bom, é a crise da economia no momento. Na
minha época, quando um piloto pagava para correr, eram dois milhões no
máximo. O Banco do Brasil está enchendo o Felipe Nasr de dinheiro, não
entendo o porquê". Sobre Flávio Briatore, seu ex-chefe e pivô do caso
polêmico onde o atleta bateu propositalmente para ajudar o seu
companheiro Fernando Alonso, Nelsinho não poupou críticas ao empresário.
“Todo mundo sabe o que ele é. Vai ser preso agora por não pagar
imposto, todo mundo sabe o que ele é. Ele é um nada, um cara com ego
gigante. Em algum ponto, ele deve ter sido bom empresário. Se ele está
onde está, é porque fez alguma coisa”.