Lula
e Dilma fizeram explodir em seus mandatos o total de funcionários na
administração pública federal. Juntos, os dois contrataram 129.641
servidores concursados (elevando o total para 615.621). Já o pessoal em
cargos, funções de confiança e gratificações aumentou em 32.052 (para
99.850; +30%).
Depois
de qualificar como "lorota" o plano da oposição na campanha eleitoral
para reduzir ministérios, Dilma anuncia sem detalhamento que pode
eliminar dez deles (de 39). E mil cargos de confiança. Ou seja, cortaria
só 3% dos mais de 32 mil novos cargos do tipo que ela e Lula criaram.
Cerca
de 75% de tudo o que entra no caixa do governo federal hoje sai
diretamente para o bolso de funcionários públicos, aposentados e
beneficiários de programas sociais. O governo acaba atuando, portanto,
como um simples controlador de uma "grande folha de pagamentos". Entrou,
saiu.
O
motivo de tantos ministérios, sem que haja mais dinheiro livre para
suas ações, seria um mistério não fossem eles usados apenas
politicamente. Onde o pouco dinheiro livre que entra normalmente
abastece aliados.