Os irmãos Vieira Lima sentiram o cheiro do sangue e estão em Brasília, onde costuram apoio ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
e defendem rompimento total da sigla com o governo da presidente Dilma
Rousseff (PT). De acordo com a coluna Satélite, do Correio, Lúcio se
encontrou com Cunha nesta terça-feira (21) e além de se colocar a favor
do rompimento, disse que buscará pessoalmente o apoio de líderes
peemedebistas e da base aliada para Cunha. Já Geddel, segundo o
jornalista Josias de Souza, do Uol, comunicou ao vice-presidente Michel
Temer e ao ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) que deflagrou uma
articulação pelo rompimento com o governo Dilma. “Acabou esse
constrangimento de silenciar por amizade e respeito ao Temer. Não temos
nada contra o Temer e o Padilha. Mas está havendo uma extrapolação. Os
dois fazem uma defesa intransigente do governo. E expressam posições que
não correspondem ao pensamento da maioria do PMDB. Essa maioria
começará a se expressar. Estou quebrando o silêncio. Outros falarão”,
disse Geddel, que defender uma “luta aberta e sem constrangimentos” com o
governo. “O PMDB tem de sair do governo, entregando todos os cargos. Do
contrário, não teremos credibilidade para falar em candidatura própria
para 2018. Se queremos ser levados a sério, precisamos trilhar a nossa
estrada de Damasco”, metaforizou Geddel.