O
primeiro final de semana dos novos presos da Operação Lava Jato,
detidos desde sexta (19) à noite em Curitiba, foi de frio, isolamento e
improviso na hora de dormir.
Ainda
na sexta, ao chegarem à cidade com os termômetros marcando 6,7º C, os
executivos ligados à Odebrecht e à Andrade Gutierrez, investigados sob
suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e cartel, levavam nas malas
cobertores e edredons.
Os
12 presos ocupam uma das alas da carceragem da Polícia Federal com três
celas equipadas com camas de alvenaria. Como cada cela abriga quatro
pessoas e só há três camas, um dos presos tem que dormir num colchão no
chão.
Eles não mantêm contato com os presos da Lava Jato que estão na outra ala, como o doleiro Alberto Youssef.
Também
não puderam receber visitas nem de advogados, pois não havia expediente
na PF. Pela manhã, acordaram cedo e comeram por volta das 7h. Havia
café e pão com manteiga.
O
único com dieta especial é o presidente da Odebrecht, Marcelo
Odebrecht. Hipoglicêmico, ele come barrinhas de cereal a cada duas
horas, providenciadas pela defesa.