O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ingressou
com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja dispensado
de depoimento sobre a Operação Lava Jato, esquema em que é acusado de
ter recebido propina, segundo o doleiro Alberto Youssef, delator no
caso.
O
ministro Teori Zavascki, relator da investigação no Supremo, acatou o
pedido da defesa. A defesa do deputado justificou que ele já prestou
esclarecimentos na CPI da Petrobras e em agravo regimental. Segundo o
advogado de Cunha, Reginaldo Oscar de Castro, um novo depoimento do
peemedebista seria "chover no molhado", informa reportagem do portal
Estadão.
A
defesa de Cunha também tenta reverter a decisão de abertura de
inquérito contra o deputado. Se o ministro Teori mantiver a
investigação, a petição será analisada pelo plenário do STF. Eduardo
Cunha foi citado por Youssef como sendo o recebedor de propina do
lobista Julio Camargo. O dinheiro viria de um contrato de locação de
sondas para a Petrobras, negociação que Julio Camargo participou. Cunha
nega.