É
grande a preocupação da população de Juazeiro, Uauá, Curaçá e região
sobre a possível paralisação das obras da BR-235 que anda nos últimos
dias a passos de tartaruga. o trecho de Uauá à Pinhões foi quase todo
asfaltado, restando a rotatória localizada na comunidade de Valdemar, o
distrito de Caldeirão da Serra e a instalação da camada principal do
asfalto com sinalização.
Já
o trecho de Pinhões à Juazeiro, que está sendo operado por outra
empresa, restam quase 30%. A quantidade de trabalhadores operando é
minima com as quatro principais pontes com os serviços praticamente
paralisados. Existe a perspectiva de entrega da obra no trecho de Uauá a
Pinhões no próximo mês de maio, já a outra em julho, mas de acordo ao
atraso de repasses para as empresas pelo Governo Federal as obras estão
ameaçadas de não ser concluídas.
“A
preocupação aqui em Pinhões é grande. Quase todos os funcionários foram
demitidos, as obras estão ficando abandonadas, os principais trechos
estão praticamente com os serviços paralisados a exemplos da construção
de pontes, e isso já começa a afetar o comercio local. Informações que
nos chegam é de que o Governo está com mais de cinco meses que não paga
as empresas e os proprietários estão com medo de não receber caso a
presidente Dilma seja cassada”, informou a comerciante Maria Auxiliadora
de Castro.
A
reportagem esteve no canteiro de obras e viu de perto o abandono. O
local está se transformando em mais outro cemitério de obras abandonadas
no Nordeste a exemplo da Transnordestina e Transposição do São
Francisco. A empresas responsáveis pela execução da obras não podem se
manifestar sobre o assunto.
Fonte: Ação Popular