Informam José Ernesto Credendio e Andreza Matais na Folha desta terça:
Dois dos
filhos do presidente Lula, Fábio Luís e Luís Cláudio, abriram em 16 de
agosto deste ano duas holdings -sociedades criadas para administrar
grupos de empresas-, a LLCS Participações e a LLF Participações. Ao
final de oito anos de mandato do pai, Lulinha e Luís Cláudio figuram
como sócios em seis empresas. A Folha constatou, porém,
que apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de
funcionários. Seu faturamento em 2009 foi de R$ 11,8 milhões, e seu
capital registrado é de R$ 5,2 milhões. Ela tem como sócia a empresa de
telefonia Oi, que controla 35%. As demais cinco empresas não funcionam
nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São
Paulo. São, por assim dizer, empreendimentos que ainda não saíram do
papel.
As seis
empresas dos filhos de Lula atuam ou se preparam para atuar nos ramos de
entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos
esportivos. São segmentos em alta na economia, que ganharam impulso do
governo federal -Lula, por exemplo, foi padrinho das candidaturas
vitoriosas do Brasil para organizar a Copa do Mundo de 2014 e a
Olimpíada de 2016. Na maioria desses negócios, Lulinha e Luís Cláudio
têm como sócios pessoas próximas de Lula. Um dos mais novos
empreendimentos da dupla, a holding LLCS, por exemplo, foi registrada no
endereço da empresa Bilmaker 600, na qual os dois não têm participação
societária.
(…)
Comento
Pois é… A classe operária foi ao paraíso numa espantosa velocidade. Também nesse caso se percebe que FHC e Lula são muito diferentes. Quando o tucano chegou à Presidência, seus netos eram herdeiros de banco — o então Banco Nacional. Quando ele deixou o cargo, seus descendentes eram “sem-banco”. A instituição havia quebrado, e o governo não moveu uma palha para salvá-lo.
(…)
Comento
Pois é… A classe operária foi ao paraíso numa espantosa velocidade. Também nesse caso se percebe que FHC e Lula são muito diferentes. Quando o tucano chegou à Presidência, seus netos eram herdeiros de banco — o então Banco Nacional. Quando ele deixou o cargo, seus descendentes eram “sem-banco”. A instituição havia quebrado, e o governo não moveu uma palha para salvá-lo.
Com os Lula
da Silva, a coisa é diferente. Lidam com a, digamos, “carreira” muito
melhor do que o pai lidava com o torno. Lulinha era monitor de jardim
zoológico quando o pai chegou ao poder. Oito anos depois, é esse
potentado — certamente mais rico do que os netos de FHC!