Marice de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, teria recebido 110.000 reais do esquema operado por Youssef. Ela é mencionada por intermediário da OAS
João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
(Sergio Dutti/AE/VEJA)
Entre as pessoas conduzidas coercitivamente para prestar depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira, em mais uma etapa
da Operação Lava Jato, está Marice Correa de Lima, citada pelos
investigadores como cunhada do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Trocas de mensagens obtidas durante as investigações mostram que José
Ricardo Nogueira Breghirolli, contato da empreiteira OAS com o doleiro
Alberto Youssef, determinou a entrega de 110.000 reais a Marice na casa
dela, em São Paulo, em dezembro de 2013. Apesar de negar o pedido de
prisão apresentado pelo Ministério Público, o juiz Sérgio Moro, da 13ª
Vara Federal de Curitiba, determinou a condução coercitiva de Marice
para que ela preste depoimento sobre o caso.
Marice Correa é filiada ao PT paulista e trabalha na Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas, um órgão ligado à CUT. Na época do mensalão, Marice já havia sido mencionada como responsável por fazer uma entrega de 1 milhão de reais à Coteminas como parte do pagamento de uma dívida de caixa dois de campanha. Ela era coordenadora administrativa do PT na ocasião.(Gabriel Castro, de Brasília)
Marice Correa é filiada ao PT paulista e trabalha na Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas, um órgão ligado à CUT. Na época do mensalão, Marice já havia sido mencionada como responsável por fazer uma entrega de 1 milhão de reais à Coteminas como parte do pagamento de uma dívida de caixa dois de campanha. Ela era coordenadora administrativa do PT na ocasião.(Gabriel Castro, de Brasília)