“O resultado da pesquisa Correio/Ibope
coincide com o sentimento que estamos percebendo nas pessoas, nas
viagens dessa pré-campanha. É o desejo de um novo caminho para a Bahia”,
disse o pré-candidato da oposição a governador, Paulo Souto, ao ser
perguntado pela sondagem eleitoral feita pelo jornal Correio e Ibope,
onde apareceu com 42% das intenções de voto, mais do que o dobro dos
índices somados dos principais adversários, em entrevista na BandNews
FM, na manhã desta terça-feira (27).
Agradecido pela confiança dos baianos e
bastante animado, Souto observou que a vantagem dele sobre os
adversários socialista (11%) e petista (9%) causa um efeito favorável
nas lideranças políticas nesta pré-campanha. “A chapa da oposição de
pré-candidatos, formada por mim, Joaci Góes (vice) e Geddel Vieira Lima
(senador), está em sintonia com o sentimento de mudança da população
baiana e, com o resultado desta pesquisa, a tendência é de crescer o
engajamento e adesão das lideranças políticas de todo o estado”,
comentou.
Ao ser perguntado sobre os planos de
governo, caso seja eleito, o pré-candidato da oposição a governador
afirmou que vai focar sua gestão na melhoria dos serviços públicos
essenciais ao dia a dia das pessoas, como saúde, segurança e educação.
“Eu entendi o alerta das manifestações de 2013, que reclamaram da baixa
qualidade desses serviços, incluindo a mobilidade. No último domingo, o
Fantástico da Rede Globo mostrou para todo o Brasil o descalabro em que
se encontra a saúde pública na Bahia. Uma vergonha nacional!”.
Paulo Souto fez questão de esclarecer
que as obras são necessárias, mas mais importante do que elas é cuidar
dos serviços públicos que afetam diretamente a vida das pessoas. “Não
tem cabimento que as prefeituras desde o ano passado estejam sem receber
os medicamentos de atenção básica. Ontem entidades de representação de
professores e servidores publicaram um anúncio na imprensa, denunciando a
redução dos recursos para as universidades estaduais. A segurança
pública é uma tragédia com mais de 34 mil baianos assassinados durante a
atual gestão estadual. É preciso recuperar a confiança das polícias no
governo”.