O PSB de São
Paulo dará um xeque-mate no seu presidenciável, Eduardo Campos. Em
manifesto datado de 30 de abril e subscrito por mais de 270 filiados —
entre eles prefeitos, vice-prefeitos, deputados federais e estaduais — o
partido reivindica liberação para se dissociar no Estado do projeto
político da Rede, de Marina Silva, apoiando o tucano Geraldo Alckmin,
candidato à reeleição para o governo paulista.
O texto anota
que o lançamento de um candidato a governador escolhido pela Rede ou
mesmo a opção por uma candidatura própria do PSB, “sem expressão, sem
tempo de televisão, sem recursos e contrariando a militância partidária,
coloca em risco o projeto nacional”, que é a eleição de Eduardo Campos.
Os
correligionários de Campos sustentam no documento que, antes da chegada
de Marina Silva e da turma da Rede, o PSB paulista traçara uma
estratégia autorizada pelo diretório nacional. Aceitou convite de
Alckmin para participar da administração tucana. Assumiu a Secretaria de
Turismo do Estado. Algo que “possibilitou o apoio recíproco em diversas
e importantes cidades paulistas, onde o PSB foi vitorioso” em 2012.
Sem
subterfúgios, o documento recorda que, “em consonância com a direção
nacional”, a seção paulista do PSB equipou-se para minar a candidatura
presidencial tucana. Diz o texto, sem meias palavras: “Visando a atrair
os votos do PSDB paulista, que não são simpáticos à candidatura de Aécio
Neves à Presidência da República, o PSB-SP estreitou as relações com o
governador e com todo o governo paulista.”