sexta-feira, 9 de maio de 2014

Manifesto: PSB-SP pressiona Eduardo a apoiar Alckmin



 

O PSB de São Paulo dará um xeque-mate no seu presidenciável, Eduardo Campos. Em manifesto datado de 30 de abril e subscrito por mais de 270 filiados — entre eles prefeitos, vice-prefeitos, deputados federais e estaduais — o partido reivindica liberação para se dissociar no Estado do projeto político da Rede, de Marina Silva, apoiando o tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição para o governo paulista.
O texto anota que o lançamento de um candidato a governador escolhido pela Rede ou mesmo a opção por uma candidatura própria do PSB, “sem expressão, sem tempo de televisão, sem recursos e contrariando a militância partidária, coloca em risco o projeto nacional”, que é a eleição de Eduardo Campos.
Os correligionários de Campos sustentam no documento que, antes da chegada de Marina Silva e da turma da Rede, o PSB paulista traçara uma estratégia autorizada pelo diretório nacional. Aceitou convite de Alckmin para participar da administração tucana. Assumiu a Secretaria de Turismo do Estado. Algo que “possibilitou o apoio recíproco em diversas e importantes cidades paulistas, onde o PSB foi vitorioso” em 2012.
Sem subterfúgios, o documento recorda que, “em consonância com a direção nacional”, a seção paulista do PSB equipou-se para minar a candidatura presidencial tucana. Diz o texto, sem meias palavras: “Visando a atrair os votos do PSDB paulista, que não são simpáticos à candidatura de Aécio Neves à Presidência da República, o PSB-SP estreitou as relações com o governador e com todo o governo paulista.”