O
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
afirmou nesta quinta-feira (8) que pediu à corregedoria para “agilizar”
as investigações sobre o envolvimento do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA)
com o doleiro Alberto Yousseff, preso em março deste ano pela Polícia
Federal sob suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro
que movimentou R$ 10 bilhões.
“Falei com o corregedor e pedi que agilizasse os prazos. O deputado terá cinco dias regimentais para apresentar sua defesa e imediatamente virá o parecer da corregedoria, que eu mesmo levarei à Mesa Diretora em menos de 24 horas. Esse caso não pode perdurar do jeito que está”, afirmou.
De acordo com o presidente, o vazamento diário de notícias a respeito da ligação entre o deputado do Solidariedade e o doleiro “desgastam” a Câmara Federal e exigem resposta “rápida”.
“Desgasta, não é a regra, é uma exceção. Ninguém pode achar que aqui todos tenham atitudes assim ou assado. Aqui, acolá cometem equívocos e a Casa tem que ser exemplar no seu ato de punir e repreender. Vamos apurar, o direito de defesa o parlamentar terá e a Casa tem que ser rápida, portanto, no poder de apuração e na sua decisão”, disse.
Reportagem da Folha de S.Paulo mostra que Alberto Youssef teria bancado, no ano passado, de um a dois caminhões com bezerros para Argôlo, a um custo de R$ 110 mil. A Revista Veja, por sua vez, revelou trocas de mensagens atribuídas ao doleiro e ao parlamentar em que ambos supostamente discutem pagamentos e saques de dinheiro. Conforme a publicação, após uma dessas conversas, Yousseff teria transferido R$ 120 mil para o chefe de gabinete de Argôlo.
“Falei com o corregedor e pedi que agilizasse os prazos. O deputado terá cinco dias regimentais para apresentar sua defesa e imediatamente virá o parecer da corregedoria, que eu mesmo levarei à Mesa Diretora em menos de 24 horas. Esse caso não pode perdurar do jeito que está”, afirmou.
De acordo com o presidente, o vazamento diário de notícias a respeito da ligação entre o deputado do Solidariedade e o doleiro “desgastam” a Câmara Federal e exigem resposta “rápida”.
“Desgasta, não é a regra, é uma exceção. Ninguém pode achar que aqui todos tenham atitudes assim ou assado. Aqui, acolá cometem equívocos e a Casa tem que ser exemplar no seu ato de punir e repreender. Vamos apurar, o direito de defesa o parlamentar terá e a Casa tem que ser rápida, portanto, no poder de apuração e na sua decisão”, disse.
Reportagem da Folha de S.Paulo mostra que Alberto Youssef teria bancado, no ano passado, de um a dois caminhões com bezerros para Argôlo, a um custo de R$ 110 mil. A Revista Veja, por sua vez, revelou trocas de mensagens atribuídas ao doleiro e ao parlamentar em que ambos supostamente discutem pagamentos e saques de dinheiro. Conforme a publicação, após uma dessas conversas, Yousseff teria transferido R$ 120 mil para o chefe de gabinete de Argôlo.
Desde
que surgiram as denúncias, o deputado não se manifestou sobre as
suspeitas de envolvimento com Youssef nem sobre os processos abertos na
Câmara Federal.