O
advogado Antonio Bastos Figueiredo, que representa o doleiro Alberto
Youssef, classificou ontem (20) como "surpreendente" a mudança de
posição do ministro Teori Zavascki e disse que vai recorrer ao plenário
do Supremo Tribunal Federal. O alvo da defesa do doleiro é o juiz
federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
"[Yousseff]
sente-se profundamente perseguido. Vamos tentar tirar o moro do
processo, caso contrário, ele já está condenado", afirmou Figueiredo.
Depois da liberação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, anteontem (19), os advogados dos outros 11 presos avisaram seus clientes que eles sairiam poucas horas depois.
Os advogados da doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama estavam tão confiantes na liberação dela que permaneceram quatro horas dentro em um carro parado em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba - o prédio estava fechado para visitantes.
Às 20h58 da segunda-feira, assessores do Supremo Tribunal Federal enviaram, por meio de um malote digital, o novo despacho de Zavascki para o responsável pelo plantão no Tribunal Regional Federal em Curitiba, mas o documento não chegou por problemas técnicos. Enquanto isso, os advogados dos réus tentavam, aflitos, abrir o arquivo. Caso tivessem conseguido, eles poderiam ter pedido ao responsável pelo plantão judiciário que acelerasse a liberação do grupo.
Depois da liberação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, anteontem (19), os advogados dos outros 11 presos avisaram seus clientes que eles sairiam poucas horas depois.
Os advogados da doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama estavam tão confiantes na liberação dela que permaneceram quatro horas dentro em um carro parado em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba - o prédio estava fechado para visitantes.
Às 20h58 da segunda-feira, assessores do Supremo Tribunal Federal enviaram, por meio de um malote digital, o novo despacho de Zavascki para o responsável pelo plantão no Tribunal Regional Federal em Curitiba, mas o documento não chegou por problemas técnicos. Enquanto isso, os advogados dos réus tentavam, aflitos, abrir o arquivo. Caso tivessem conseguido, eles poderiam ter pedido ao responsável pelo plantão judiciário que acelerasse a liberação do grupo.
Um dos
advogados de Paulo Roberto Costa, Fernando Fernandes, por sua vez,
classificou como uma "arbitrariedade" a prisão do cliente. "Ele sequer
devia ter sido preso. Nenhum dos atos imputados ao meu cliente teria
sido praticado no Paraná. O juiz não possui jurisdição sobre o caso."