sexta-feira, 9 de maio de 2014

Disputa presidencial pode ser decidida só no segundo turno, aponta Datafolha


dilma áecio eduardo


A chance de as eleições presidenciais terem segundo turno cresceu, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9) pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo o levantamento, as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff oscilaram em baixa, de 38% em abril para 37% este mês, enquanto o pré-candidato Aécio Neves (PSDB) avançou de 16% na pesquisa anterior para 20%. O ex-governador Eduardo Campos (PSB) tem 11% e também oscilou em alta, já que na pesquisa anterior o ex-governador de Pernambuco tinha 10%.
O jornal destaca que, apesar de ter variado dentro da margem de erro, a presidente Dilma apresenta recuo gradual nos últimos levantamentos, enquanto os adversários estão em ascensão. Dessa forma, segundo a pesquisa Datafolha, a petista teria hoje 37% das intenções de voto contra 38% da soma dos outros candidatos, o que aponta para uma situação de empate técnico e diminui a possibilidade de Dilma vencer no primeiro turno a eleição de 5 de outubro.
O levantamento do Datafolha foi feito ontem e quarta-feira com 2.844 entrevistas, em 174 municípios do País.
Segundo turno. A pesquisa indica ainda que Dilma venceria o segundo turno nas eleições contra qualquer dos dois principais adversários. No cenário em que a presidente enfrentaria Aécio Neves, ela registrou 47% das intenções de voto contra 36% do tucano. Um mês antes, Dilma aparecia vencendo no mesmo cenário com 50% das intenções de voto contra 31% de Aécio e, em fevereiro, a vantagem era de 54% contra 27%.
Cenário
Já no cenário contra Eduardo Campos (PSB), Dilma tem 49% da preferência dos eleitores contra 32% do pessebista. Na última pesquisa, Dilma vencia Campos com 51% da preferência dos eleitores, enquanto ele teria 27%. Em fevereiro, ela tinha 55% contra 23% dele.
A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 7 e 8 de maio com 2.844 pessoas em 174 municípios. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00104/2014. (Fonte/foto: Estadão)