José
Sérgio Gabrielli, que presidia a Petrobras quando a refinaria em
Pasadena (EUA) foi comprada, não pretende comparecer diante da comissão
externa criada no Congresso para investigar denúncias de irregularidades
em contratos da empresa. Gabrielli tem dito que já prestou todos os
esclarecimentos sobre o negócio ao Senado. Nos órgãos que investigam a
compra, o ex-executivo manterá a defesa que tem feito: a de que o
negócio era vantajoso segundo os dados disponíveis na época.
Diretores
da Petrobras dizem que, na reunião do Conselho de Administração que
discutiu em março de 2006 a compra da refinaria do Texas, nenhum dos
conselheiros levantou dúvidas sobre cláusulas específicas do contrato
-que ainda não estava finalizado.
A
discussão naquela época foi apenas sobre se era correta a estratégia de a
Petrobras adquirir refinarias no exterior, que já havia sido definida
desde 1999. (Folha de S.Paulo)