terça-feira, 11 de março de 2014

"Agora é guerra!', diz Dilma sobre líder do PMDB


 A presidenta Dilma comunicou à cúpula do PMDB que não haverá dificuldade em atender o partido, mas avisou que não aceitará qualquer entendimento com o líder na Câmara, Eduardo Cunha (RJ): “Cheguei ao meu limite, agora é guerra!” Senadores e o vice Michel Temer tentaram ponderar, lembrando o “mal” que Cunha pode fazer ao governo, nas votações, mas ela está irredutível: “Vamos enfrentar isso”.
A presidenta disse que não tem interesse em “depreciar” o PMDB. Quando isso acontece, disse ela, seu governo também é atingido.
Dilma se diz revoltada com a “falsidade” de Eduardo Cunha: enquanto a atacava em público, tentava indicar ministros em particular.
Em meio a acusações contra Dilma e o PT, Cunha indicava Neri Geller, atual secretário de Políticas Agrícolas para ser ministro da Agricultura.
Outra indicação de Cunha, em meio ao tiroteio, foi a de Alexandre de Moraes (recentemente barrado para o CNJ) para ministro do Turismo.