"O
que se viu foi uma série de violações conduzidas pelo ministro Joaquim
Barbosa para manter de pé a tese do mensalão, uma história mal contada e
sem provas", disse ela. "Meu pai está preso injustamente por ter lutado
para fazer do Brasil um país melhor. Todos sabemos que o julgamento foi
marcado pela exceção", acrescentou.
O
deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que aguarda em liberdade o julgamento
de seu último recurso, desafiou Barbosa. Ele voltou a contestar a
condenação pela prática de peculato (desvio de dinheiro público por
servidor).
"O
que eu tenho pedido é o seguinte: Diga, ministro Joaquim Barbosa, o que
foi que eu desviei. Ele não diz. Sabe por que ele não diz? Porque não
tem", disse Cunha.
O presidente do PT, Rui Falcão, assistiu aos ataques ao STF sem se manifestar. (Folha de S.Paulo )