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Em
conflito aberto com a presidente Dilma, o PMDB dá sinais nos últimos
dias de que pode sair da base de apoio no Congresso. Tanto na Câmara
quanto no Senado a postura dos parlamentares peemedebistas é de
rebeldia, contribuindo, assim, para derrotas do Governo.
A
maioria dos votos necessários pela aprovação do orçamento impositivo,
por exemplo, saiu da bancada do PMDB, irritando profundamente a
presidente.
Na
Bahia, o secretário-geral da executiva nacional do PMDB, Geddel Vieira,
se encarrega de destruir a imagem do Governo petista no Estado.
Carimba
o governador Jacques Wagner de incompetente e passou a fazer uma
provocação que ganhou amplitude nacional: nas inserções comerciais de
TV, durante o horário da propaganda eleitoral, aponta Eduardo Campos, em
Pernambuco, e Aécio Neves, em Minas Gerais, como exemplos de bons
gestores.
No
caso de Pernambuco, Geddel cita o programa Pacto pela Vida, que reduziu
a violência, para mostrar que a Bahia patina, sem um projeto seguro e
eficaz para enfrentar essa chaga social. Geddel não age sem o sinal
verde da executiva nacional.
Prestigiado
e influente dentro do partido, o líder baiano é uma das vozes mais
ativas no partido em favor do rompimento com o PT, levando o PMDB para
uma aliança com Aécio ou Eduardo.
Mas
antes de pregar esse rompimento brusco e com vistas ao palanque
presidencial de 2014, Geddel deveria entregar o cargo de vice-presidente
da CEF.
