sábado, 17 de agosto de 2013

GEDDEL APOIARÁ EDUARDO OU AÉCIO MENOS DILMA



Em conflito aberto com a presidente Dilma, o PMDB dá sinais nos últimos dias de que pode sair da base de apoio no Congresso. Tanto na Câmara quanto no Senado a postura dos parlamentares peemedebistas é de rebeldia, contribuindo, assim, para derrotas do Governo.
A maioria dos votos necessários pela aprovação do orçamento impositivo, por exemplo, saiu da bancada do PMDB, irritando profundamente a presidente.
Na Bahia, o secretário-geral da executiva nacional do PMDB, Geddel Vieira, se encarrega de destruir a imagem do Governo petista no Estado.
Carimba o governador Jacques Wagner de incompetente e passou a fazer uma provocação que ganhou amplitude nacional: nas inserções comerciais de TV, durante o horário da propaganda eleitoral, aponta Eduardo Campos, em Pernambuco, e Aécio Neves, em Minas Gerais, como exemplos de bons gestores.
No caso de Pernambuco, Geddel cita o programa Pacto pela Vida, que reduziu a violência, para mostrar que a Bahia patina, sem um projeto seguro e eficaz para enfrentar essa chaga social. Geddel não age sem o sinal verde da executiva nacional.
Prestigiado e influente dentro do partido, o líder baiano é uma das vozes mais ativas no partido em favor do rompimento com o PT, levando o PMDB para uma aliança com Aécio ou Eduardo.
Mas antes de pregar esse rompimento brusco e com vistas ao palanque presidencial de 2014, Geddel deveria entregar o cargo de vice-presidente da CEF.