A
ordem no governo Dilma é não hostilizar o governador Eduardo Campos.
Mesmo estando ele em campanha para o Planalto, existe uma convicção
entre os conselheiros políticos da presidente que o socialista não será
candidato. A informação é de Ilimar Franco, na sua coluna de O GLOBO. Mas ele faz uma ressalva: Dilma está irritada com as opiniões de Eduardo Campos sobre
economia. Avalia que o socialista estimula o 'pânico' ao declarar que a
economia está desandando e que os empregos estão ameaçados.
Segundo ainda o colunista, articuladores
de Aécio Neves avaliam que o PPS vai apoiar Eduardo Campos (PSB). E
acham que isso é bom, pois temem que, sem aliados, Eduardo desista. Eles
também precisam da candidatura de Marina Silva e, por isso, anteontem,
votaram contra a urgência de projeto que deixava sem tempo de TV e Fundo
Partidário novos partidos, como o Rede.
''O
Aécio precisa do Eduardo e da Marina. Sem eles, os eleitores vão achar
que não haverá segundo turno”, relatou um tucano. Aécio não teme o
desgaste de uma guerra com Eduardo e Marina. Avalia que todos terão de
bater na presidente Dilma, porque é ela quem tem intenções de voto para
perder na campanha.