Um
terço da bancada evangélica apoia a permanência do pastor Marco
Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. No
entanto, reportagem da Folha revela que apenas seis dos 44
parlamentares afirmam publicamente que são representados por Feliciano e
reiteram suas posições. A publicação consultou quase todos os membros
da bancada evangélica listada pelo Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar (Diap), órgão de interlocução entre Congresso e
entidades sindicais. Somente oito deputados não foram localizados. Três
perguntas foram feitas aos parlamentares: Marco Feliciano deve renunciar
à presidência da comissão? O deputado representa a bancada evangélica?
Há preconceito contra ele? A maior parte dos deputados se omitiu: 22 não
responderam. Entre os que responderam, 16 declararam que não se sentem
representados pelo presidente da comissão nem concordam com suas ideias.
Outros seis afirmaram que o colega é a voz da bancada.