De acordo com a coordenadora regional do MST, Socorro Varela, não
existe outro meio para transformar o mundo a não ser pela educação. “Os
sujeitos sociais excluídos precisam ser contemplados nas políticas
públicas, pois, existe uma dívida histórica para com estas pessoas, e um
dos direitos mais importantes, que lhes foi negado ao longo dos tempos é
o direito à educação”, destacou.
Para a secretária de Educação, Ducilene Kertering, a educação é
responsável pela transformação do mundo. “É muito importante buscarmos
alternativas que melhorem a qualidade da educação do campo, e a Seduc
está a disposição para ajudar no que for preciso para atender esta
demanda. Fico emocionada ao ver a dedicação por parte dos profissionais
da área de educação nos assentamentos, pois a educação é o meio de
integração do ser humano com o meio em que vive”, disse
A possibilidade de pensar a educação a partir das classes
trabalhadoras, sob o princípio de uma educação que liberta e concebe a
vida humana para além das desigualdades, por meio de um processo
dialógico, tornou-se uma referência para pensar a educação popular.
“Precisamos integrar escola e comunidade e cada escola deve identificar a
necessidade de cada comunidade, compreender suas varias dimensões.
Portanto a educação é a forma mais indicada par conduzir este processo,
diminuindo assim, esse crescimento acentuado nas taxas de evasão rural”,
explicou a coordenadora de educação estadual do MST, Adenilsa Monteiro.
O evento contou com a participaração de profissionais da educação das
cidades de Sobradinho, Juazeiro, Casa Nova e Sento Sé e Organizações
não Governamentais.
