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Comissão de Ética Pública não afasta a possibilidade de pedir
explicações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve o nome
envolvido na operação Porto Seguro. “Temos que ir degrau por degrau”,
afirmou o presidente da comissão, Américo Lacombe.
Lula mantinha relação próxima com a
ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary
de Noronha. Ela é apontada como peça-chave do esquema.
Os conselheiros pediram explicações a
Rose, ao ex-advogado geral adjunto, José Weber Holanda, além de aos
irmãos Paulo e Rubens Vieira, diretores afastados de agências
reguladoras.
Em seguida, os indiciados poderão ser
convocados a prestar depoimento. A comissão poderá recomendar, ao fim da
investigação, um pedido de demissão.