BRASÍLIA - O ritmo adotado pelo Supremo Tribunal Federal na dosimetria
das penas do mensalão poderá deixar para o ano que vem a conclusão do
julgamento. A previsão é compartilhada por parte da Corte, que em cinco
sessões conseguiu calcular punições de apenas 3 dos 25 condenados -
outros 2 tiveram o cálculo iniciado.
O julgamento do mensalão começou em 2 de agosto e foi interrompido,
após 42 sessões, em 25 de outubro, às vésperas do 2.º turno das
eleições, por causa de uma viagem para tratamento de saúde do relator do
caso, Joaquim Barbosa. Foi retomado na quarta-feira, 7, com o cálculo
das penas do chamado núcleo operacional (ou publicitário) do esquema.
O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, vai se aposentar no
próximo dia 18. Não participará, portanto, da conclusão do julgamento.