Segundo os delegados Enzo Ricardo e Amaro Guimarães, bem como o técnico da CGU, Antonio Ed Santana, foram expedidos pela Justiça Federal 17 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão.
Durante coletiva na sede da PF, no bairro Santo Antonio, o delegado federal Amaro Guimarães revelou que a operação "Boca de Lobo" foi deflagrada com dois anos de atraso, já que alguns dos envolvidos contavam com foro privilegiado. Ele ainda explicou que a investigação de fraude em licitação apontava inicialmente R$ 14 milhões de reais, verba enviada pelo Ministério das Cidades, através de convênio com a Codevasf, gestora dos recursos, mas pode chegar a R$ 80 milhões.
“Agora o próximo passo é a realização de uma perícia para análise técnica dessas obras. Os acusados devem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude licitatória, formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica, entre outros,” afirmou Amaro.