A Polícia Civil do DF concluiu o inquérito sobre a ofensa feita à atendente negra Marina Serafim dos Reis, 25 anos, em 29 de abril. O delegado-chefe da 5ª Delegacia de Polícia (área central de Brasília), Marco Antônio de Almeida, indiciou por injúria racial (leia O que diz a lei) o psicanalista Heverton Octacílio de Campos Menezes, 62 anos. Ele teria dito à jovem que ela deveria estar na África, cuidando de orangotangos, ao ter sido repreendido por querer furar a fila do cinema. O documento foi encaminhado à Justiça e remetido no último dia 23 para análise e manifestação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).
No histórico de ocorrências envolvendo Heverton, estão 10 denúncias de injúria, desacato a autoridade, lesão corporal e injúria discriminatória com cunho racial. No mês passado, o acusado comprou um ingresso para assistir ao filme Habemus Papam e tentou passar na frente dos demais e ainda deixou subtendido que a moça não estava apta para a função. Com medo da reação das outras pessoas, ele correu até as escadas rolantes e conseguiu escapar de um shopping da Asa Norte.
No histórico de ocorrências envolvendo Heverton, estão 10 denúncias de injúria, desacato a autoridade, lesão corporal e injúria discriminatória com cunho racial. No mês passado, o acusado comprou um ingresso para assistir ao filme Habemus Papam e tentou passar na frente dos demais e ainda deixou subtendido que a moça não estava apta para a função. Com medo da reação das outras pessoas, ele correu até as escadas rolantes e conseguiu escapar de um shopping da Asa Norte.