Os comunitários Raimundo Nonato de Assis, da Vila da Penha, Neilson Vieira, do Jardim Brasília e Alexandre Santos, do Bairro Expedito Nascimento, reclamam de uma ação do Instituto de Meio Ambiente da Bahia (Inema) que impediu a limpeza de um matagal, situado em um terreno baldio na periferia de Juazeiro.
De acordo com esses comunitários, o terreno tem uma grande extensão, desde a Vila da Penha, passando pelo bairro Águas Belas até chegar ao Quidé, e está cheio de mato e lixo. O local serve de esconderijo para marginais e usuários de drogas. Atrai animais peçonhentos como cobras, ratos e baratas, e algumas pessoas tocam fogo no lixo, o que polui aquela área com muita fumaça, constantemente.
Diante desses problemas, a comunidade solicitou a limpeza do matagal. A Secretaria de Serviços Públicos de Juazeiro (Sesp) iniciou o serviço, mas foi impedida de dar continuidade, pelo Inema, que alega que a área é de preservação ambiental.
Os moradores afirmam que em sua maioria o terreno possui algaroba e canudo, que são plantas invasoras. Por isso, o Inema não teria razão para suspender a limpeza. A polêmica está formada.