terça-feira, 29 de maio de 2012

Comunitários de Juazeiro protestam contra ação do Instituto de Meio Ambiente da Bahia


Os comunitários Raimundo Nonato de Assis, da Vila da Penha, Neilson Vieira, do Jardim Brasília e Alexandre Santos, do Bairro Expedito Nascimento, reclamam de uma ação do Instituto de Meio Ambiente da Bahia (Inema) que impediu a limpeza de um matagal, situado em um terreno baldio na periferia de Juazeiro.
De acordo com esses comunitários, o terreno tem uma grande extensão, desde a Vila da Penha, passando pelo bairro Águas Belas até chegar ao Quidé, e está cheio de mato e lixo. O local serve de esconderijo para marginais e usuários de drogas. Atrai animais peçonhentos como cobras, ratos e baratas, e algumas pessoas tocam fogo no lixo, o que polui aquela área com muita fumaça, constantemente.
Diante desses problemas, a comunidade solicitou a limpeza do matagal. A Secretaria de Serviços Públicos de Juazeiro (Sesp) iniciou o serviço, mas foi impedida de dar continuidade, pelo Inema, que alega que a área é de preservação ambiental.
Os moradores afirmam que em sua maioria o terreno possui algaroba e canudo, que são plantas invasoras. Por isso, o Inema não teria razão para suspender a limpeza. A polêmica está formada.