Disse, ainda, que se o Congresso o convocar para dar explicações, ele irá, pois considera uma obrigação de ministro. Na quarta-feira, a base aliada conseguiu rejeitar um requerimento de convocação do ministro na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. Em mensagem publicada no seu site ontem, Pimentel reafirma que exerceu o serviço de consultoria no período em que não ocupava cargo público, entre 2009 e 2010, e diz que forneceu à imprensa todos os documentos que compravam a legalidade do negócio. Durante a semana, Pimentel disse que a P-21, sua empresa de consultoria, prestou serviços para a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Convap e QA Consulting.
Ontem, porém, reportagem do jornal “O Globo” mostrou que a empresa também recebeu R$ 130 mil da ETA Bebidas do Nordeste para fazer uma “análise econômico-financeira e mercadológica”. Segundo o ministro, que nega o tráfico de influência, a empresa não manteve, nestes dois anos, qualquer contrato com os governos municipal, estadual ou federal. “É preciso cautela para que o jogo político não termine por contaminar o livre exercício de um direito. Para que esse direito não seja usado para atingir biografias respeitáveis”, diz Pimentel no texto publicado em seu site.