domingo, 22 de maio de 2011

Dois funcionários da Prefeitura de Juazeiro são presos durante operação contra tráfico de drogas


Cinco pessoas, entre elas, dois funcionários da Prefeitura de Juazeiro foram detidas em uma operação conjunta das polícias civil e militar na madrugada deste sábado (21). Segundo a polícia, eles são suspeitos de tráfico de drogas e porte ilegal de arma e foram encaminhados para o Conjunto Penal da cidade.

A operação chamada “Impacto” foi coordenada pelo Delegado Regional Fabio Antonio Candido Conceição e pelo Tenente Coronel João Pedro. Foram apreendidas 04 armas de fogo, mais de 50 munições, além de cocaina, crack, maconha, dinheiro e foram presas 05 (cinco) pessoas em flagrante. De acordo com a polícia, as prisões foram feitas nos bairros Maringá, Quidé, Horto Florestal, João Paulo II e Novo Encontro. Dois veículos importados também foram apreendidos.

Segundo a polícia, entre os produtos apreendidos estão pacotes de bicarbonato de sódio e várias caixas do medicamento Paracetamol, substâncias que os traficantes estariam misturando à cocaína para aumentar o volume da droga.

Foram presos: Damião Risomar do Carmo (Porte ilegal de arma de fogo), Jorge Alves dos Santos (Porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas), Marcílio Evânio Barroso Alves (Tráfico de drogas), Delmir de Souza Costa (Porte ilegal de arma de fogo) e Maycon Francisco da Silva (Tráfico de Drogas).

Operação ‘Impacto’

Oitenta policiais militares e civis cumpriram dez dos 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. De acordo com o delegado regional, Fâbio Cândido, o objetivo é combater o tráfico de drogas principalmente por causa da proximidade do carnaval de Juazeiro, que começa na próxima quinta-feira (26). Por meio de nota, a Secretaria de Administração da Prefeitura de Juazeiro informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a prisão dos servidores. A depender das acusações, serão tomadas medidas administrativas com base no Estatuto do Servidor Municipal, que podem ser de uma advertência até a demissão.

Fonte: Geraldo José