Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), admitiu nesta sexta-feira (27) que, durante a disputa eleitoral, será necessário “fugir” da situação do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso após a Polícia Federal encontrar um bunker com R$ 51 milhões, localizado em um apartamento na Graça, em Salvador. Para ele, o caso de Geddel é “difícil” porque a Polícia Federal encontrou provas “bastante contundentes”. No entanto, o ministro saiu em defesa do irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) e alvo de processo no Conselho de Ética da Câmara por supostamente ter ajudado a esconder a quantia milionária. “Em relação a Lúcio, eu tenho, mais do que uma esperança, uma convicção que, no final do processo, estará comprovado que ele não tem relação a essas situações”, declarou, em entrevista ao Bahia Notícias. O ministro ainda falou sobre possíveis punições a quem desrespeitar uma possível determinação da Executiva Nacional do partido de apoio a candidatos da sigla ao governo nos estados. O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, já assegurou, por exemplo, que apoiará Zé Ronaldo (DEM), apesar de agremiação ter colocado a candidatura de João Santana. “Toda resolução ela prevê a possibilidade de punições. Claro que elas não são feitas para punir, mas não tem porque fazer parte do partido se não segue as orientações do partido”, ponderou.