sexta-feira, 16 de março de 2018

Primeira pedra: Maia aproveita e ataca intervenção



O assassinato da vereadora Marielle Franco levou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a reforçar as críticas que tem feito ao governo Michel Temer (MDB) desde o início da intervenção na segurança pública do Rio. Em conversas com aliados, o deputado apontou o crime como resultado da falta de planejamento da operação e voltou a criticar a maneira açodada como ela foi deflagrada pelo presidente. Para Maia, Temer agiu por razões políticas, não militares.
Numa avaliação mais pessimista, Maia e os aliados cogitaram a possibilidade de que o assassinato tenha sido uma ação deliberada de milícias associadas à banda podre da polícia para atingir o governo e lançar dúvidas sobre a intervenção.
Maia quer que a Câmara acompanhe as investigações do crime e seja rigorosa na cobrança de punições. Hostilizado na sessão solene convocada em homenagem à vereadora carioca nesta quinta (15), o deputado autorizou a criação de uma comissão a pedido do PSOL.  (Folha Painel)